domingo, 11 de dezembro de 2011

Apareces por longos instantes, vários, inúmeros momentos do meu tempo, no meu tempo, meu tempo que não é um tempo, é um instante.
Temo-te.
Surges e não te apercebes minimamente dos perigos que a ti me estão associados.
Temo-te.
Mas quem és tu? Que figura é esta que me rói e me corrói as entranhas?
Temo-te.
Não te quero dar a importância devastadora que tens em mim. Não me desamparas, deixas-me o sangue em chamas e... consomes-me.
Temo-te.
Sem dar conta estou presa e condenada aos mistérios da nossa sagrada paixão.
Temo-te.
Temo-me.
Temo-nos.

Para ti, com amor.

F

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