quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Viagem em silêncio.
Que viagem? Pergunto-me eu.
E, logo a seguir, sucessões de perguntas sobre o real e o imaginário, sobre a verdade e os porquês do que não é, sobre o pensado e o inatingido.
Que viagem, se vais embora e cortas o caminho?
 Silêncio? Antes fosse.
Não me venhas dizer que é silêncio quando nem aqui queres ficar.
Medo.
As pessoas temem o desconhecido, eu tenho medo de ti.
Tu dizes que o medo não faz mais parte de ti, mas ainda não te vi a correr na minha direcção, só te vi a atirar pequenos obstáculos no caminho que me fazem constantemente tropeçar.
Pergunto se me vês cair, se afinal de contas não era isso que testavas, a minha destreza nas tuas peripécias.
Ou se simplesmente não seria esse o objectivo que percorrias.
Não me peças os pulmões se ainda me vais fazer correr.
Eu queria ficar. Eu quero ficar. Quero ficar onde tu ficas.
quero poder dizer-te as coisas bonitas que mereces.
Se quiseres ficar.

28.08.11
C

Sem comentários:

Enviar um comentário